quinta-feira, 28 de setembro de 2017

DIA DA POESIA

Árvores florescei que é Primavera
Regatos murmurai em vosso leito
Que a minha musa ansiosamente espera
Por cantar uma canção em vosso preito.
Cantar tanta beleza em união
- Água, primavera, árvore e poesia-
Unidas neste dia gloriosamente
Para tornar mais bela nossa vivência.
As árvores em plena florescência
A luz diáfana e o cheiro a Primavera
A  água que é o símbolo da vida
Tornam este dia bem diferente
Fazem dele uma data a nunca ser esquecida.
E eu à sombra duma árvore frondosa
Me sento a  disfrutar tão grande dia
Em que se comemora a poesia.´
Poesia que vive em cada folha de árvore
Em cada gota de água transparente
Em  cada Primavera florescente
O que faz desta data pura alegria.
Minha musa segreda-me ao ouvido
O prazer que lhe dá ajudar-me a poder
Sobre este doce tema isto escrever
Manifestar minha grande euforia
Por  ter conseguido mal, mas com prazer
Viver e cantar este indizível dia
E eu sinto uma vaidade ilimitada
E  uma alegria sã e inusiotada
Por este  poema simples, escrever!

HORIZONTE

Meu horizonte
Perde-se na bruma
Ao longe se  esfuma.
Não é um pôr do sol sobre o mar
Ou nas montanhas em brasa
Se perder o olhar
Nem o aspirar ao ouro ou ao poder.
Está longe e está perto
Ora a céu aberto
Ora em letargia.~
Meu horizonte
Não passa de mera utopia
Pois é sem desplante
O sonho imanante
Da minha poesia!

TEMPOS

Tempos difíceis
Tempos mortos
Parados
Insensatos.
Olho para o  nada
E do nada,  nada me vem
Absorta,  impávida
Espero
O quê? Quem?
Em redor
É um marasmo assustador
Já conheço tudo de cor
Música de repente
Ao  longe, muito ao longe
Mas o suficiente
Para que os tempos acordem
E  eu viva!

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Nem Parabéns nem presentes



Lembranças!
Emoções!
Risos e alegrias
Tudo isso  fazia parte desse dia.
Hoje
Só recordações
A festa acabou
A alegria em tristeza se tornou
E no sentir tudo nos foge.
Já não faz sentido comemorar
Já não faz sentido relembrar
Uma data em tempos tão feliz
Que agora nada diz.
Era um dia com história
Hoje  só está na memória.
Nem parabéns, nem presentes
Todos os bens são ausentes
Só por ti o meu amor
Te dará uma flor!


quarta-feira, 17 de junho de 2015

COMO SE.....

Como se não houvera mais nada
Como se a vida fenecesse
Como se lá fora tudo emudecesse
Os sonhos fugiram
As ambições morreram
Os ideais se amordaçaram.
Não mais risos
Não mais felicidade
É tudo negação
Tudo negritude;
As aves já não voam
As flores não florescem
As crianças não sorriem
O homem perdeu o mundo
A Terra bateu no fundo!

POMBAL E AS SUAS POMBAS

Pombal terra de pombas
Como o seu nome indicia
Dessas pombas as mais belas
São as suas freguesias.

Todas têm os seus ninhos
Geridos com dignidade.
Mas Pombal é terra mãe
Que as trata com igualdade.

Cada pomba tem seu nome
Abiul é a primeira,
De inigualável beleza
É também terra toureira.

Albergaria dos Doze
Com a via férrea, cresceu
Água e ares puros possui
E a indústria a desenvolveu

Almagreira o nome indica
Foi há séculos terra moura
Hoje é terra florescente
De gente trabalhadora.


Carnide além da paisagem
Tem igreja a apreciar
Embora rural seja
Já fica perto do mar.

Temos a seguir Carriço
Das mais novas é factual
Com a bela Mata do Urso
E a exploração de sal.

Guia, já perto do mar
É freguesia a crescer
Tem a sua feira dos dez
Que é tradição a manter.

Ilha está desenvolvida
Conhecida e respeitada
Pela sua filarmónica
Entre as melhores, situada.

Louriçal, vila ancestral
Tem seu velhinho mosteiro
E os biscoitos que lhe deram
Fama em Portugal inteiro.

Mata Mourisca é bonita
De laranjais rodeada
Mercê da boa laranja
Tem uma grande nomeada.

Tem o sonho de ser vila
Meirinhas, grande sucesso.
Com seu comércio e indústria
Hoje é terra de progresso.

Pelariga tem pinhais
De madeira tem estância.
Além de outras coisas mais
Tem belo jardim de infância

Redinha antiga cidade
Roda, seu nome romano
Muita água e verdes prados
Está mais bela em cada ano.

Segue –se –lhe S. Simão
Que tem Litém em seu nome
Tão farto e bom é seu pão
Que ninguém lá passa fome.

Santiago de Litém
Tem alguns factos raros
Como a quinta onde viveu
O escritor João de Barros.

Linha férrea em Vermoil
Fê –la terra conhecida
Sua gente honrada e boa
Faz do seu trabalho, vida.

Vila Cã tem bela igreja
Também tem linda paisagem
Quem quer que uma vez a veja
Guarda dela boa imagem.


Para o fim fica Pombal
Que é o ninho que as abriga
E quer no bem ou no mal
É de todas grande amiga!



DA ALEGRIA PARA A TRISTEZA

Da alegria para a tristeza
vai um minúsculo passo
de repente a euforia
evola -se, vira apatia
e tudo se torna baço.
são uma contradição
cada uma em seu extremo
tornam -nos  amvivalentes
uma, inferno de veneno
outra paraíso terreno!